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Programa

Esta disciplina é central na formação do físico, tanto do bacharel quanto do licenciado. Dá-se o nome de Física Moderna ao conjunto de conhecimentos gerados no início do século XX por físicos tais como Max Planck, Albert Einstein, Niels Bohr, Erwin Schrodinger, Werner Heisenberg e Wolfgang Pauli, entre outros. Estes avanços dizem respeito ao reconhecimento das limitações das transformações de Galileu, usadas para relacionar medidas de quantidades físicas feitas em diferentes referenciais inerciais, à identificação da estrutura microscópica da matéria, e à descoberta de padrões de comportamento de sistemas microscópicos incompatíveis com as previsões da Mecânica Newtoniana e do Eletromagnetismo de Maxwell, chamadas coletivamente de teorias clássicas da Física. A discrepância entre a realidade evidenciada pela natureza e as previsões das teorias clássicas, que ocorre quando as velocidades em jogo são comparáveis à da luz e quando os tamanhos são microscópicos, forçou o desenvolvimento de teorias que se reduzem às clássicas nas circunstâncias usuais: a teoria da relatividade, restrita e geral, e a teoria quântica. A disciplina é uma introdução a estas ideias, privilegiando a exposição e discussão da fenomenologia subjacente e a construção dos elementos abstratos que são o objeto destas teorias. Tem um vínculo estreito com o Laboratório de Física Moderna I, onde as evidências experimentais que provocaram o desenvolvimento destas teorias e as referendam serão revistas.

Ementa

Temperatura e sistemas termodinâmicos. Equações de estado. Trabalho, calor e primeira lei da Termodinâmica. Entropia e segunda lei da Termodinâmica. Primeira e segunda lei da Termodinâmica combinada. Potenciais termodinâmicos e transições de fase. Aplicações da Termodinâmica a sistemas simples. Teoria cinética e noções de Termodinâmica estatística.

(Fonte: Formulário 13, Especificação da disciplina Termodinâmica, Reforma curricular do curso de Física, 2009)